quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mulher à beira de um ataque de nervos

Mais um casamentozinho à torra do sol este Sábado, nhami nhami. Tenho cá para mim que vou voltar a quebrar o protocolo da meia. O meu vestido é l i n d o e não precisa de meias, plus, está um calor de morte, as meias fazem calor, picam, descolam, é todo um probleminha só para uma regra parvinha.

Também vou levar sapitanga para a troca, normalmente não levo, mas o pescocinho não se aguenta muitas horas nos andaimes e não podemos correr o risco de existirem queixas do dia seguinte.

Continuo sem saber como levar o cabelo, não arranjo nenhum acessório que me encha o olho, quanto mais um que me arrebate o coração... é uma chatice quando encafuo na minha louca cabeça uma coisa e depois não a encontro à venda. Mesmo.

Ao ritmo a que ando com casamentos vou dar em maluquinha rapidamente. Para o ano já cá cantam 5, 5 casamentos espalhados por esse Portugal fora. Agora expliquem-me: isto pára quando? Aberta a sessão quando é que ela tem fim? Também já começou a saga dos baptizados e não tarda a das 1ª comunhões, os crismas já cá cantam e é só desculpas para volta e meia eu desesperar. Sim, desesperar.

É mais ou menos assim que estou hoje, desesperada.
Que os anjinhos me iluninem e façam com que as coisas aconteçam por si, é tudo o que peço até Sábado.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

23º

As fracturinhas fazem hoje 23 meses, estão quase umas meninas crescidinhas! CLAP CLAP CLAP
Venha daí o 24º para eu começar a relaxar o rim sff. Pelo menos um bocadinho.

terça-feira, 28 de junho de 2011

...

Não sou indiferente à morte do Angélico, nem à do Angélico nem à de ninguém, mas sou feroz no que toca à responsabilidade na estrada.
Feroz.
Já o era antes e agora sou mais.

Eu parti o pescoço, fractura c1/c2, com sub-luxação de c3. Eu parti o pescoço e escrevo-vos pelas minhas mãos, ando pelos meus pés, mexo-me como quero. Não foi só o milagre que atribuem, foi o cinto de segurança, foram os 50 km/h numa estrada nacional e foram as análises toxicológicas limpas.

Não sei, não sabe ninguém, se estaria viva caso não levasse cinto. Apesar do milagre, que agradeço todos os dias, a verdade é que um despiste daquela dimensão e a queda na ravina sem cinto não augurava nada de bom para a minha pequena pessoa. Também não sei, e não sabe ninguém, se a velocidade fosse outra se o desfecho tinha sido o mesmo. Não tinha mais que um café a pessoa que ia guiar o carro, caso estivesse com um copo a mais... estaríamos cá?

Sou feroz. Muito feroz. As regras ditam velocidades obrigatórias, ditam cintos de segurança, ditam que não se pode guiar sob o efeito de estupefacientes. Relembro que as regras existem por alguma razão.

Falo-vos de números:em 2009 mais de meio milhão de pessoas morreu na estrada por causa do uso indevido de telemóveis. Mais de meio milhão. Milhares delas nas passadeiras foram atropeladas por pequenas bestas que iam ao telemóvel. A atenção de uma pessoa desce 91% fica, por isso, reduzida a 9%. Alguém consegue jurar que guia um carro em segurança só com 9% de atenção?

Há não muito tempo gritei muito com um primo meu, disse-lhe coisas que espero que lhe tenham ficado lá dentro. Disse-lhe que se era irresponsável que se matasse sozinho e de uma vez, nada de ficar num brócolo, nada de matar fosse quem fosse ou magoar terceiros por irresponsabilidades na estrada. Digo a todas as pessoas que acham que precisam de ouvir umas boas verdades, não digo, berro.

O pobre Angélico, paz à sua alma, não merecia uma morte tão prematura, nem ele nem os que com ele seguiam naquele malfadado carro. Certo é, e dá que pensar, que o único que saiu só com arranhões levava o cinto. O pobre coitado que acabou por morrer logo no local foi cuspido, literalmente, pelo vidro da frente uma serie de metros e veio a ser atropelado por outro carro. Um cinto estrafega mas não cospe pessoas pelo vidro da frente. Até vos posso dizer que o cinto magoa, eu tinha imensas dores, durante mais de uma mês tive a marca do cinto em nódoa negra e sangue pisado no meu corpo, mas foi o cinto que não me deixou sair do sítio nem ser cuspida para fora do carro.

Espero muito, mesmo muito sinceramente, que o triste desfecho desta história nos venha por a todos a repensar os hábitos na estrada. Os cintos, as velocidades, o álcool, as drogas e até os seguros. Que se reforcem as campanhas em altura de férias e festas, que se faça ver aos jovens as consequências irreversíveis das más tomadas de decisão. Que se mostrem filmes de desastres, pessoas desfiguradas, entravadas, mortes violentas, com sangue, sem censura. Que se seja violento e bruto e frio e se mostre, de uma vez por todas, que a estrada não é para brincadeiras.

Figuras públicas deste país, dêem a cara por boas causas e obedeçam, mais que ninguém, às regras de estrada. Sejam verdadeiros exemplos para as pessoas que vos seguem.
Pessoinhas, usem cinto de segurança - sempre. Mesmo quando vão "só ali".

Não devo conseguir mudar o mundo mas se mudar o comportamento de uma só pessoa já me sinto bem. Não uses o telefone no carro, por favor.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mais uma, menos uma, dedicatórias ocas, jogos perigosos...

Vi recentemente um namoradinho dedicar à sua nova mais-que-tudo a música Someone Like You da Adele... ora bem, a música é linda, a voz da pequena não tem discussão mas a letra é triste, se não triste é pelo menos melancólica.

Ele vai casar com outra, outra que conseguiu o que ela nunca conseguiu e ela não o esqueceu, deseja-lhe o melhor mas sofre com isso. No fim, ela sabe que vai arranjar alguém tão bom quanto ele, mas não dói menos por isso.

Por que raio é que um namoradinho dedica à sua nova mais-que-tudo esta tristeza pegada? Sweet! Não sabes inglês? Google it e encontras a letra traduzida. E já agora: é muito, muito, muito, muito feio dedicar a várias pessoas, por razões diferentes, a mesma música.

E não, esta história não é minha. As minhas pedras no sapato acabaram por saltar depois do desastre, as gavetas arrumaram-se com o tempo e a mais desarrumada caminha, também ela, para a arrumação total.

Ocorre-me que nos andamos a enganar uns aos outros e isso agonia-me. Passei o dia a tecer considerações para chegar à mesma conclusão de sempre: se fôssemos honestos e falássemos sobre as coisas naturalmente não seria entrar em tanto joguinho. Eu sou um bocadinho como a Adele, no fim acabo por desejar o melhor para os que se foram à vida, mas dói quando me deparo com cobardias e jogos de interesses que mexem com os sentimentos das pessoas.

Até com os meus mexeu. Quantas mulheres andam por aí a receber dedicatórias ocas?
Espero não ser mais uma.
Pelo menos não desta vez.
Mais uma já fui demasiadas vezes.
Se eu escrevesse tudo o que me vem à cabeça era presa.

Dia no Guincho

Regra nº 1 quando se vai para o Guincho: tu olhas para ela mas a outra olha para ti e assim olhamos todas umas para as outras e invejamos rabos, maminhas, cinturinhas, cabelos, bronzeados, bikinis, acessórios e acabamos sempre com o mesmo comentário: cabra.

Regra nº 2 quando se vai para o Guincho:entrar e sair da praia de óculos de sol postos, os encontros de 3º grau são tão iminentes que o melhor é não se estar a olhar para lado nenhum.

Regra nº 3 quando se vai para o Guincho: ter sempre alguém, por norma quase todos, no grupo a ansiar pelas bolas de berlim... ew.

Regra nº 4 quando se vai para o Guincho: não tocar em nomes completos quando se comenta a vida alheia, está sempre alguém por perto a ouvir o que não deve.

Regra nº 5 quando se vai para o Guincho: SE O ALFAIATE LISBOETA SE PROSTAR AO TEU LADO BABA-TE O DIA INTEIRO PARA ELE.

domingo, 26 de junho de 2011

Rúbrica - DPSPP II

- Esse teu pescoço já está bom?
- Bem obrigada!
- Ouvi dizer que estiveste mesmo mal...
- Não foi a melhor coisa que me aconteceu, mas estou cá para contar a história.
- É verdade que usaste fralda?!
- ... é...
- E então, é estranho?


Será que esta pessoa acha mesmo que eu lhe vou descrever como é usar fralda? Ou quer só puxar conversa e não sabe como? Se calhar ele usa fralda e sente-se nal com isso... francamente.
A SÉRIO? É MESMO ISSO QUE TE PASSA PELA CABEÇA?!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tenho cá para mim que a minha melanina é espevitada e não percebo porque é que me chamam várias vezes Conguita, ainda assim é um problema de inveja, certo?

Eu explico: uns têm rabinhos perfeitos, outros bom feitio, outros altos corpos, há uns abutres que comem tudo e são verdadeiros paus de virar tripas e depois há os morenos, cada um com o seu ponto positivo e ninguém se chateia. Sim?

Beijinhos douradinhos,
Conguita

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Os meus vernizes falam mais por mim do que gostaria:

verde seco dos pés- "Hunt Me"
cinzento claro nas mãos- "Miss Stone Heart"


... Seriously?

terça-feira, 21 de junho de 2011

Wishlist Summer 2011

- grandes dias de praia
- grandes fins-de-tarde acompanhados de grandes companhias
- caracóis e imperiais com a Gata P e a Gata M
- sushi até à morte com a Gata I
- noites de bikini com a Gata C
- noitões de gataria
- caipirinhas numa esplanada
- santinis de morango e meloa, morango e yogurte, morango e melão e yogurte e framboesa
- cachorros com sal
- churrascadas de amigos
- tardes de piscina
- música aos berros à saída da praia com as janelas do carro abertas
- fogos de concelho
- pequenos-almoços com 120 criancinhas aos berros
- escaldõezinhos faz-de-conta nas bochechas gordas
- cheirinho a protetor solar na roupa
- havaianas porque sim, porque não e porque talvez
- beijinhos na boca a saber a sal
- pés recheadinhos de areia ao fim da tarde
- petiscos no Eduardo das Conquilhas
- almofadas da Cecília na baía
- crises no Careca
- pão com chouriço às 5 da manhã
- pequenos almoços no Monte com manteiga e pão e queijo e fiambre e sumo de laranja e figos apanhados da árvore
- mergulhos nos Aivados
- croissants na Mabi
- gins a olhar para as vacas
- café e água das pedras no Baú Doce
- bailaricos nas terrinhas
- peixinho fresco com batatinhas e alho
- pevides e tremoços
- gomas na barraquinha
- Tamarolas só porque sim e porque faz parte
- dias na Praia Grande
- dias no Guincho
- dias no Sul
- dias no Norte
- dias em Ribeira
- vestidinhos pirosinhos e sandálias pirosinhas
- vernizes histéricos
- bikinis micro a desvendar o rabo gordo
- chapéu de palha com flores variadas e óculos de sol
- sentir o corpo a ressoar calor ao fim do dia
- água de colónia depois do banho
- jantares às 11 da noite
- programas de última da hora
- malas por fazer e desfazer constantemente
- amigos novos
- amigos velhos
- amigos, amigos, amigos
- eu, eu, eu
- a chave do euro milhões e que não acabes nunca!

Por agora, é tudo!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sempre em frente

Gostar não tem que doer, partilhar não tem que angustiar, entender não é engolir, perdoar não é rebaixar.

Cola isto na testa, no espelho de todas as manhãs, no carro, no maço de cigarros, grava um despertador com estas premissas e não te voltes a esborrachar sff.
Juro que ver-te assim me desfaz aos bocadinhos. A cegueira que se apoderou de ti tem que se ir dissipando e tens que te aperceber que vales muito mais do que ele te faz crer que vales.
Sim, ele é querido e fofinho, trata-te bem e mais ninguém vê o feliz que ele te faz, mas ele também te rouba o que és, te azucrina a vida, te angustia, te tira o que de melhor tens. Olha para trás, vê quantas vezes calaste o nó que tinhas, quantas vezes choraste sozinha, quantas vezes te doeu a barriga?

Acredito que te vais reconhecer nestas linhas, que sem que eu te diga saberás que são a retribuição de um mapa que me deixaste há tempos no teu espacinho. Sei também que vai doer, vai deixar marca e vai remoer por muito tempo. Mas as feridas curam-se. Olha eu! Tenho um pescocinho novo. A força está em ti, Boneca. Só em ti. Se a quiseres como tua aliada ela está em ti. Só tens que querer e crer.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Rúbrica - DPSPP

-Ah, vais-me desculpar, mas para quem partiu o pescoço estás lindamente.

- Mas conheces mais alguém que o tenha partido?

- Não.

- Então como é que podes dizer que estou lindamente?...



A sério, falar, às vezes, é só desnecessário.
Vou dar inicio a uma rubrica de diálogos parvos sobre o pescoço partido. DPSPP - NUM BLOG PERTO DE SI

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Balada do Desajeitado

Não há quem não saiba, à volta de uma fogueira, num campo de férias por entre lágrimas e abraços sentidos a Balada do Desajeitado. Nunca me cruzei contigo num campo de férias, mas hoje gostava de te dizer:

"Sei de alguém que por demais envergonhado
Que por ser tão desajeitado nunca foi capaz de falar
Só que hoje vê o tempo que perdeu
E sabes que esse alguém sou eu
E agora vou-te contar:
Sabes lá o que é que eu tenho passado,
Estou sempre a fazer-te sinais e tu não me tens ligado.
E aqui estou eu, a ver o tempo a passar
A ver se chega o tempo para ter tempo para te falar.
Eu não sei o que te hei-de dar,
Nem te sei inventar frases bonitas,
Mas aprendi uma ontem só que já me esqueci...
Então, olha: gosto muito de ti!"

Um beijo,
Titas

Querido Joca,

não preciso fazer um esforço para saber de cor como entraste na minha vida e como o tempo se foi encarregando que por cá ficasses.

Foi na cozinha das Parchanas que te vi pela primeira vez, calções aos quadradinhos e t-shirt azul clarinha, óculos(?), um ar metido para dentro e de imediato ficaste com o rótulo de Menino do Coro... era o principio de um caminho de anos e anos de histórias para contar.

Amigo do Kiko, amigo do VD, amigo de casa, disseste mais do que me posso lembrar que não éramos uma família, éramos uma raça. Foi segundo essa raça que me lembro de teres tomado conta de mim nos primeiros arraiais a que fui do Técnico... VD em cima de uma estátua?!, VD em cima de uma estátua!! Estadias no Baleal, fins-de-semana em S. Martinho, incontáveis jantares em diversas ocasiões, picanha e caipirinhas, noites de desabafo, discussões ligeiras. Momentos inesquecíveis.

Guardo comigo, nas vésperas do teu dia especial, o dia em que me contaste que ias avançar com a Teresinha. Não podendo precisar o dia e a época, sei que te enfiaste pelo meu menssenger adentro e me disseste que estavam a acontecer coisas. Oh como me lembro de dar pulinhos de alegria, de te desejar que corresse tudo pelo melhor.

Cá estamos nós, a poucas horas do teu sim. Um sim que fará de ti o marido de uma feliz mulher. Meu querido amigo, que a sabedoria e a coragem te acompanhem todos os dias na construção desse amor, que o caminho que inicias seja o de o começo de uma grande e unida família com a garra para ser mais uma raça unida. Que encontres a leveza de espírito para deitar fora o que não presta, guardar o que é bom e dar graças por todos os dias da tua vida teres sido uma pessoa tão boa e tão honesta que fez com que estivesses rodeado de amigos e família sempre. Que te levantes sempre que tropeçares, que saltes sempre que houver obstáculo e que cortes a meta sempre que quiseres.

Um grande e orgulhoso beijinho,
Mariazinha.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Tenho um casamento daqui a 48hrs e desconfio que o meu planeado penteado não vai resisitir ao vento e à chuva que o IMP prevê para os próximos dias.
Devo estar a ficar mais crescida, ainda não tenho nem uma borbulha gigante na cara... se calhar a moda de ter borbulhas grandes em dias especiais vai deixar de ocorrer em mim. (é o que acontece às pessoas crescidas, não?)


Oh como é bom pensar alto para o meu blog! Pumbas, I'm Back!!

terça-feira, 7 de junho de 2011

É mais ou menos isto:

ando fora do meu cantinho há demasiado tempo.
E eu sei porquê... e esse porquê irrita-me um bocadinho mas terei que admitir que a última vez que mandaram abaixo o meu blog foi com tanto berro e tanta acusação que eu não tive armas para o combate.
Ao fim ao cabo, quando o blog foi criado tinha por objectivo que eu contasse o meu novo mundo, um mundo que não era conhecido para mim e, quase que aposto, para muitos de vocês que me seguem, que acompanham esta aventura de recuperação e agora o regresso a uma não normal vida.

Porque devo a mim a coerência dos meus actos, porque devo a todos os que me escrevem pedindo que volte a escrever um profundo respeito, estou de volta!

Sim, eu não tenho uma história assim tão especial, a bem da verdade eu nem sou especial, tive um desastre, fui atirada para uma cama de hospital levantei-me, recuperei, lutei por mim e pelo meu bem estar e cá estou eu, a re-aprender a viver com as limitações que ficaram, a engolir medos e a cicatrizar receios, tentando colar os cacos com um sorriso metálico, com a minha tão louca família e os meus tão especiais amigos.

Sim, eu não sou especial porque parti o pescoço. Sabes, Sebastião, eu só sou especial para as pessoas que me querem especial na vida delas. Como tu, exactamente como tu. Não és especial do outro lado do mundo, mas aqui, no teu mundo, és especial para os que te querem especial. E é por isso que eu escrevo, para que as pessoas que me querem especial me acompanhem, para que juntos possamos fazer um caminho lado a lado, para que juntos possamos acreditar que o amanhã é mais um dia para darmos graças por estarmos vivos.

Foi neste caminho, por entre blogues, que tantas vezes me fizeram crer que eu era especial, e ser especial é ter trinta seguidores assumidos e outros tantos silenciosos. É receber selos. É receber emails. É receber sorrisos.

É mais ou menos isto: eu e tu somos especiais. Tão especiais quanto os que nos querem especiais.