quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

porque não?

volto a chorar sem estar à espera e... não gosto.
primeiro no congresso, ali, à frente de toda a gente sem saber muito bem como, fungava como um bebe.
depois no consultório.
outra vez no carro.
hoje à conversa com um amigo...

posso escrever asneiras?
&%$/(&$#"(##/"%()=/(==&=%(%$"###&
posso gritar injúrias?
AHHHHHHHH
posso dizer que o meu braço esquerdo está há horas a dar-me choques?
e posso, se calhar, chorar mais vezes, dizer mais asneiras, gritar injúrias e queixar-me com dores,

porque não?

posso controlar muita coisa, mas hoje não me apetece... e chorar alivia.
vou dormir, e vou adormercer co essa ideia das caveiras e das flores, algures há-de estar o meio termo. encontramo-nos no centro.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

K.O.

Resulados práticos da 1ª sessão de fisioterapia:

Fisioterapia - 1
Maria - 0

MARIA K.O.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

ainda aqui não anunciei que começo amanhã a fisioterapia.


ME DO

A Bella e o Paparazzo - UMA SALVA DE PALMAS

Levaram-me ao cinema.
Filme português... hum. Eu tenho sempre um problema com os filmes portugueses, e acreditem que não é o mesmo que o vosso.
Eu tenho um problema com os filmes portugueses porque estudei teatro e porque não percebo porque é que fazemos 90% dos filmes em modo 'filme-intelectual-com-muita-filosofia-de-fundo-de-baú'. Eu, também, tenho um problema com os filmes portugueses porque muitos deles são pastelões e têm cenas demasiado arrítmicas.

Mas eu adorei a Bela e o Paparazzo, de verdade. Não sendo fã da Soraia, sou fã do Marco e do Laginha. Muito fã, mesmo. O Marco é tudo aquilo que eu acredito num actor, dá-me gozo vê-lo em tela grande, a saborear a palavra, o gesto, o momento. É teso, é firme. Eu gosto.

Não caindo na piada fácil, a trama também não entra por piada rebuscada, é humorada, tem ritmo, tem romance, e tem aquilo que me deixa a levitar - frases que ficam, que marcam.

Gosto dos 'pinguins que ficam cá até Sábado'. Gosto da Gaivota a ser relembrada , ainda que ouvir falar em Gaivota me leve outra vez na EPTC, com a Mary a interpretar a Nina como só ela sabia.

Comi um balde de pipocas sofregamente, ao mesmo tempo que ia rindo com uma vontade imensa. Senti orgulho no filme, na história e passei um muito bom momento familiar. Amei a cena do Rossio, e espero que um dia, mesmo que seja daqui a muito, muito, tempo, um homem pegue em mim e dance comigo ali, naquela mesma passadeira, debaixo daquelas mesmas luzes, também descalço.

As filmagens por Lisboa mostram a bela cidade, a luz que só ela tem, os recantos que fazem parte do fado da saudade do tempo que não volta.

Aconselho vivamente que o vejam. Que paguem os 5€ e que aplaudam o cinema português.

Se virem por aí uma Gabriela / João, digam-lhe onde moro.