sábado, 29 de maio de 2010

A minha enfermeira preferida fez anos, as fracturas festejam 10 meses e o bom tempo voltou.

DIGAM LÁ QUE EU NÃO SOU FELIZ?

As tigresses todas juntinhas, à volta de uma mesa, já com alguns tigrinhos incluídos (amamos os tigrinhos incluídos e o bem que eles se dão uns com os outros), seguido de um copo num dos sítios que parece não passar de moda e a acabar num que bem podia acabar pelo karma estranho que tem, mas que ainda assim não deixou ficar mal os resistentes de uma loooonngaaa noite.

Nem imaginam como a cabeça hoje dói. Mas a felicidade está nos píncaros. Foi a melhor noite depois dos trambolhões, foi uma das melhores noites de sempre. Para não fugir à regra - NEM UMA FOTOGRAFIA QUE COMPROVE A FELICIDADE GERAL.

Falta aqui um promenor importante: eu sou uma pessoa que usa bandoletes pirosinhas desde há três dias e ontem tinha a mais pirosinha de todas, mas também a mais Mega!

sábado, 15 de maio de 2010

MENINAS VAMOS DANÇAR!

SENHORAS E SENHORES:

O FANTÁSTICO, O INCRÍVEL, O MILAGREIRO, O GURU, O EXTRAORDINÁRIO N. M. DISSE-ME QUE EU JÁ PODIA DANÇAR!

Depois disto há alguma coisa melhor quando é Sábado? Não!

Agora é tentar juntar as Tigresses todas, torcer para que o tempo se ponha de feição, vestir um trapinho novo e ir dançar até não poder mais. Eu prometo que nesse dia durmo a sesta, me porto bem e fujo dos bêbados todos, mas vou dançar, ah se vou dançar.

O caminho faz-se devagar, e volta e meia acelera-se um pouco. Obrigada!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

REM

eram 6.45hr da manhã quando o meu despertador tocou. se não fosse a ressonância magnética marcada eu juro que o telemóvel ia fazer de quadro para a parede.

depois de esperar horas a fio pelo carro que me ia levar até ao (aclarem-se os olhos sff) MONTIJO, lá cheguei eu a essa bela localidade. com um olho aberto e outro fechado lá preenchi uma serie de papelinhos, jurei que não estava grávida, que não estava a amamentar, que não tinha aparelhos metálicos dentro de mim(?!), e coisas que tais.

eu percebo que seja preciso jurar que não se está à espera de bebe, até acho parvo uma pessoa assumir que não podendo estar, mas isso são outros quinhentos, amamentar é óbvio que uma mulher sabe... agora! objectos metálicos dentro de mim sem eu saber era no mínimo peculiar. certo?

estarão alguns de vocês a perguntar o porquê do Montijo. ah ah! é que nessa bela localidade a vida acontece para as pessoas que sofrem de claustrofobia, medos e ânsias e têm aparelhos de ortodontia! é ali depois da Vasco da Gama que está instalada uma clínica que oferece REM abertas, logo que não causam claustrofobia e não interferem com o meu cor-de-rosinha aparelho.

e depois de muito papel e muita explicação, já eu imaginava um bicho de sete cabeças para no fim adormecer e ainda ter tempo de sonhar!

mas por favor anjinhos do céu, não me façam fazer muitas mais vezes estes exames em que me pedem para não me mexer... eu não tenho medo deles, mas sempre que estou imobilizada, amarrada à cama, de barriga para cima, com ordens para não me mexer, recordo aqueles dias horríveis, o meu coração fica pequenino e apetece-me enrolar-me numa bolinha e chorar!

sim? pode ser, anjinhos? pode, pode?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

MIKA, AMOR!

já me tinha esquecido de como gosto de fazer declarações. pois aqui vai

EU GOSTO UM BOCADINHO, POR AMOR, DO MIKA.

e eu tenho a certeza que se eu lhe desse uns beijinhos ele deixava de ser gay e eu podia fazer dele o homem mais feliz do mundo.


senhoras e senhores, declarações feitas.
assinei hoje duas fitas.
para o ano as caras vão ser novas.
não quero.

posso ficar boa já e ir para a faculdade stressar e viver os últimos meses se estudante com eles?
posso?
please?

no happy ending

há muito tempo atrás eu era apaixonada por ti. tu tiravas-me o sono, eu queria dormir e quando fechava os olhos sentia aquele vazio que dói cá dentro.

há muito tempo atrás eu era apaixonada por ti. tu dizias palavras bonitas, escrevias cartas de amor, mandavas musiquinhas bonitas e eu gostava.

há muito tempo atrás eu era apaixonada.
por ti
por ele
pelo outro

há muito tempo atrás eu apaixonava-me e era bom.
mesmo quando somava angustias, lágrimas, noites de insónia, cigarros silenciosos, telefonemas não correspondidos. do que eu me lembro sabia a gelado de morango com iscas.

agora não sabe a nada.
nada.
agora é sempre igual e eu não gosto disto.

o outro deixou aquelas ferida feia e infectada, tu já não mandas músicas, ele já não olha. as fracturas saram, os ligamentos regeneram, a força constrói-se e eu?
eu recupero?
sabes há quanto tempo não me olham nos olhos e me fazem sentir mulher? sabes?
sabes há quanto tempo não acredito em ti? nele? no outro?
saberão os médicos curar esta porra desta ferida que sangra sem parar?

eu tapo-a, desinfecto, troco de compressas. ela está cá. é aquela merdinha que dói quando tocas sem querer, é aquele adorzinho que mói. é aí, isso aí. porra! não toques, já te disse que é aí!

sabes a música do Mika? Happy Ending? e a da Alicia? Try Too Sleep With a Broken Heart? elas tocam tantas vezes e nunca fizeram tanto sentido como no dia em que percebi que me tinham magoado a valer.

há muito tempo atrás eu chamava-me maria e era apaixonada.
hoje chamo-me maria e tenho uma ferida.
às vezes, dói.