- Ai, que calor! Se pudesse ia para a minha piscina.
- É fácil, liga ao teu motorista e pede para te vir buscar, depois vais para a piscina!
- Eu não tenho piscina.
- Tu não tens piscina?! As pessoas normais têm piscina! Eu cá tenho duas, uma interna e outra externa.
Sim, isto que acabam de ler não é anedota e passou-se entre dois miúdos de 11 anos.
Oh como eu gosto de trabalhar com crianças! São a melhor coisa do mundo... ou talvez sejam só a melhor forma de prever a sociedade do mundo.
terça-feira, 19 de julho de 2011
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Mulher à beira de um ataque de nervos
Mais um casamentozinho à torra do sol este Sábado, nhami nhami. Tenho cá para mim que vou voltar a quebrar o protocolo da meia. O meu vestido é l i n d o e não precisa de meias, plus, está um calor de morte, as meias fazem calor, picam, descolam, é todo um probleminha só para uma regra parvinha.
Também vou levar sapitanga para a troca, normalmente não levo, mas o pescocinho não se aguenta muitas horas nos andaimes e não podemos correr o risco de existirem queixas do dia seguinte.
Continuo sem saber como levar o cabelo, não arranjo nenhum acessório que me encha o olho, quanto mais um que me arrebate o coração... é uma chatice quando encafuo na minha louca cabeça uma coisa e depois não a encontro à venda. Mesmo.
Ao ritmo a que ando com casamentos vou dar em maluquinha rapidamente. Para o ano já cá cantam 5, 5 casamentos espalhados por esse Portugal fora. Agora expliquem-me: isto pára quando? Aberta a sessão quando é que ela tem fim? Também já começou a saga dos baptizados e não tarda a das 1ª comunhões, os crismas já cá cantam e é só desculpas para volta e meia eu desesperar. Sim, desesperar.
É mais ou menos assim que estou hoje, desesperada.
Que os anjinhos me iluninem e façam com que as coisas aconteçam por si, é tudo o que peço até Sábado.
Também vou levar sapitanga para a troca, normalmente não levo, mas o pescocinho não se aguenta muitas horas nos andaimes e não podemos correr o risco de existirem queixas do dia seguinte.
Continuo sem saber como levar o cabelo, não arranjo nenhum acessório que me encha o olho, quanto mais um que me arrebate o coração... é uma chatice quando encafuo na minha louca cabeça uma coisa e depois não a encontro à venda. Mesmo.
Ao ritmo a que ando com casamentos vou dar em maluquinha rapidamente. Para o ano já cá cantam 5, 5 casamentos espalhados por esse Portugal fora. Agora expliquem-me: isto pára quando? Aberta a sessão quando é que ela tem fim? Também já começou a saga dos baptizados e não tarda a das 1ª comunhões, os crismas já cá cantam e é só desculpas para volta e meia eu desesperar. Sim, desesperar.
É mais ou menos assim que estou hoje, desesperada.
Que os anjinhos me iluninem e façam com que as coisas aconteçam por si, é tudo o que peço até Sábado.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
23º
As fracturinhas fazem hoje 23 meses, estão quase umas meninas crescidinhas! CLAP CLAP CLAP
Venha daí o 24º para eu começar a relaxar o rim sff. Pelo menos um bocadinho.
Venha daí o 24º para eu começar a relaxar o rim sff. Pelo menos um bocadinho.
terça-feira, 28 de junho de 2011
...
Não sou indiferente à morte do Angélico, nem à do Angélico nem à de ninguém, mas sou feroz no que toca à responsabilidade na estrada.
Feroz.
Já o era antes e agora sou mais.
Eu parti o pescoço, fractura c1/c2, com sub-luxação de c3. Eu parti o pescoço e escrevo-vos pelas minhas mãos, ando pelos meus pés, mexo-me como quero. Não foi só o milagre que atribuem, foi o cinto de segurança, foram os 50 km/h numa estrada nacional e foram as análises toxicológicas limpas.
Não sei, não sabe ninguém, se estaria viva caso não levasse cinto. Apesar do milagre, que agradeço todos os dias, a verdade é que um despiste daquela dimensão e a queda na ravina sem cinto não augurava nada de bom para a minha pequena pessoa. Também não sei, e não sabe ninguém, se a velocidade fosse outra se o desfecho tinha sido o mesmo. Não tinha mais que um café a pessoa que ia guiar o carro, caso estivesse com um copo a mais... estaríamos cá?
Sou feroz. Muito feroz. As regras ditam velocidades obrigatórias, ditam cintos de segurança, ditam que não se pode guiar sob o efeito de estupefacientes. Relembro que as regras existem por alguma razão.
Falo-vos de números:em 2009 mais de meio milhão de pessoas morreu na estrada por causa do uso indevido de telemóveis. Mais de meio milhão. Milhares delas nas passadeiras foram atropeladas por pequenas bestas que iam ao telemóvel. A atenção de uma pessoa desce 91% fica, por isso, reduzida a 9%. Alguém consegue jurar que guia um carro em segurança só com 9% de atenção?
Há não muito tempo gritei muito com um primo meu, disse-lhe coisas que espero que lhe tenham ficado lá dentro. Disse-lhe que se era irresponsável que se matasse sozinho e de uma vez, nada de ficar num brócolo, nada de matar fosse quem fosse ou magoar terceiros por irresponsabilidades na estrada. Digo a todas as pessoas que acham que precisam de ouvir umas boas verdades, não digo, berro.
O pobre Angélico, paz à sua alma, não merecia uma morte tão prematura, nem ele nem os que com ele seguiam naquele malfadado carro. Certo é, e dá que pensar, que o único que saiu só com arranhões levava o cinto. O pobre coitado que acabou por morrer logo no local foi cuspido, literalmente, pelo vidro da frente uma serie de metros e veio a ser atropelado por outro carro. Um cinto estrafega mas não cospe pessoas pelo vidro da frente. Até vos posso dizer que o cinto magoa, eu tinha imensas dores, durante mais de uma mês tive a marca do cinto em nódoa negra e sangue pisado no meu corpo, mas foi o cinto que não me deixou sair do sítio nem ser cuspida para fora do carro.
Espero muito, mesmo muito sinceramente, que o triste desfecho desta história nos venha por a todos a repensar os hábitos na estrada. Os cintos, as velocidades, o álcool, as drogas e até os seguros. Que se reforcem as campanhas em altura de férias e festas, que se faça ver aos jovens as consequências irreversíveis das más tomadas de decisão. Que se mostrem filmes de desastres, pessoas desfiguradas, entravadas, mortes violentas, com sangue, sem censura. Que se seja violento e bruto e frio e se mostre, de uma vez por todas, que a estrada não é para brincadeiras.
Figuras públicas deste país, dêem a cara por boas causas e obedeçam, mais que ninguém, às regras de estrada. Sejam verdadeiros exemplos para as pessoas que vos seguem.
Pessoinhas, usem cinto de segurança - sempre. Mesmo quando vão "só ali".
Não devo conseguir mudar o mundo mas se mudar o comportamento de uma só pessoa já me sinto bem. Não uses o telefone no carro, por favor.
Feroz.
Já o era antes e agora sou mais.
Eu parti o pescoço, fractura c1/c2, com sub-luxação de c3. Eu parti o pescoço e escrevo-vos pelas minhas mãos, ando pelos meus pés, mexo-me como quero. Não foi só o milagre que atribuem, foi o cinto de segurança, foram os 50 km/h numa estrada nacional e foram as análises toxicológicas limpas.
Não sei, não sabe ninguém, se estaria viva caso não levasse cinto. Apesar do milagre, que agradeço todos os dias, a verdade é que um despiste daquela dimensão e a queda na ravina sem cinto não augurava nada de bom para a minha pequena pessoa. Também não sei, e não sabe ninguém, se a velocidade fosse outra se o desfecho tinha sido o mesmo. Não tinha mais que um café a pessoa que ia guiar o carro, caso estivesse com um copo a mais... estaríamos cá?
Sou feroz. Muito feroz. As regras ditam velocidades obrigatórias, ditam cintos de segurança, ditam que não se pode guiar sob o efeito de estupefacientes. Relembro que as regras existem por alguma razão.
Falo-vos de números:em 2009 mais de meio milhão de pessoas morreu na estrada por causa do uso indevido de telemóveis. Mais de meio milhão. Milhares delas nas passadeiras foram atropeladas por pequenas bestas que iam ao telemóvel. A atenção de uma pessoa desce 91% fica, por isso, reduzida a 9%. Alguém consegue jurar que guia um carro em segurança só com 9% de atenção?
Há não muito tempo gritei muito com um primo meu, disse-lhe coisas que espero que lhe tenham ficado lá dentro. Disse-lhe que se era irresponsável que se matasse sozinho e de uma vez, nada de ficar num brócolo, nada de matar fosse quem fosse ou magoar terceiros por irresponsabilidades na estrada. Digo a todas as pessoas que acham que precisam de ouvir umas boas verdades, não digo, berro.
O pobre Angélico, paz à sua alma, não merecia uma morte tão prematura, nem ele nem os que com ele seguiam naquele malfadado carro. Certo é, e dá que pensar, que o único que saiu só com arranhões levava o cinto. O pobre coitado que acabou por morrer logo no local foi cuspido, literalmente, pelo vidro da frente uma serie de metros e veio a ser atropelado por outro carro. Um cinto estrafega mas não cospe pessoas pelo vidro da frente. Até vos posso dizer que o cinto magoa, eu tinha imensas dores, durante mais de uma mês tive a marca do cinto em nódoa negra e sangue pisado no meu corpo, mas foi o cinto que não me deixou sair do sítio nem ser cuspida para fora do carro.
Espero muito, mesmo muito sinceramente, que o triste desfecho desta história nos venha por a todos a repensar os hábitos na estrada. Os cintos, as velocidades, o álcool, as drogas e até os seguros. Que se reforcem as campanhas em altura de férias e festas, que se faça ver aos jovens as consequências irreversíveis das más tomadas de decisão. Que se mostrem filmes de desastres, pessoas desfiguradas, entravadas, mortes violentas, com sangue, sem censura. Que se seja violento e bruto e frio e se mostre, de uma vez por todas, que a estrada não é para brincadeiras.
Figuras públicas deste país, dêem a cara por boas causas e obedeçam, mais que ninguém, às regras de estrada. Sejam verdadeiros exemplos para as pessoas que vos seguem.
Pessoinhas, usem cinto de segurança - sempre. Mesmo quando vão "só ali".
Não devo conseguir mudar o mundo mas se mudar o comportamento de uma só pessoa já me sinto bem. Não uses o telefone no carro, por favor.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Mais uma, menos uma, dedicatórias ocas, jogos perigosos...
Vi recentemente um namoradinho dedicar à sua nova mais-que-tudo a música Someone Like You da Adele... ora bem, a música é linda, a voz da pequena não tem discussão mas a letra é triste, se não triste é pelo menos melancólica.
Ele vai casar com outra, outra que conseguiu o que ela nunca conseguiu e ela não o esqueceu, deseja-lhe o melhor mas sofre com isso. No fim, ela sabe que vai arranjar alguém tão bom quanto ele, mas não dói menos por isso.
Por que raio é que um namoradinho dedica à sua nova mais-que-tudo esta tristeza pegada? Sweet! Não sabes inglês? Google it e encontras a letra traduzida. E já agora: é muito, muito, muito, muito feio dedicar a várias pessoas, por razões diferentes, a mesma música.
E não, esta história não é minha. As minhas pedras no sapato acabaram por saltar depois do desastre, as gavetas arrumaram-se com o tempo e a mais desarrumada caminha, também ela, para a arrumação total.
Ocorre-me que nos andamos a enganar uns aos outros e isso agonia-me. Passei o dia a tecer considerações para chegar à mesma conclusão de sempre: se fôssemos honestos e falássemos sobre as coisas naturalmente não seria entrar em tanto joguinho. Eu sou um bocadinho como a Adele, no fim acabo por desejar o melhor para os que se foram à vida, mas dói quando me deparo com cobardias e jogos de interesses que mexem com os sentimentos das pessoas.
Até com os meus mexeu. Quantas mulheres andam por aí a receber dedicatórias ocas?
Espero não ser mais uma.
Pelo menos não desta vez.
Mais uma já fui demasiadas vezes.
Ele vai casar com outra, outra que conseguiu o que ela nunca conseguiu e ela não o esqueceu, deseja-lhe o melhor mas sofre com isso. No fim, ela sabe que vai arranjar alguém tão bom quanto ele, mas não dói menos por isso.
Por que raio é que um namoradinho dedica à sua nova mais-que-tudo esta tristeza pegada? Sweet! Não sabes inglês? Google it e encontras a letra traduzida. E já agora: é muito, muito, muito, muito feio dedicar a várias pessoas, por razões diferentes, a mesma música.
E não, esta história não é minha. As minhas pedras no sapato acabaram por saltar depois do desastre, as gavetas arrumaram-se com o tempo e a mais desarrumada caminha, também ela, para a arrumação total.
Ocorre-me que nos andamos a enganar uns aos outros e isso agonia-me. Passei o dia a tecer considerações para chegar à mesma conclusão de sempre: se fôssemos honestos e falássemos sobre as coisas naturalmente não seria entrar em tanto joguinho. Eu sou um bocadinho como a Adele, no fim acabo por desejar o melhor para os que se foram à vida, mas dói quando me deparo com cobardias e jogos de interesses que mexem com os sentimentos das pessoas.
Até com os meus mexeu. Quantas mulheres andam por aí a receber dedicatórias ocas?
Espero não ser mais uma.
Pelo menos não desta vez.
Mais uma já fui demasiadas vezes.
Dia no Guincho
Regra nº 1 quando se vai para o Guincho: tu olhas para ela mas a outra olha para ti e assim olhamos todas umas para as outras e invejamos rabos, maminhas, cinturinhas, cabelos, bronzeados, bikinis, acessórios e acabamos sempre com o mesmo comentário: cabra.
Regra nº 2 quando se vai para o Guincho:entrar e sair da praia de óculos de sol postos, os encontros de 3º grau são tão iminentes que o melhor é não se estar a olhar para lado nenhum.
Regra nº 3 quando se vai para o Guincho: ter sempre alguém, por norma quase todos, no grupo a ansiar pelas bolas de berlim... ew.
Regra nº 4 quando se vai para o Guincho: não tocar em nomes completos quando se comenta a vida alheia, está sempre alguém por perto a ouvir o que não deve.
Regra nº 5 quando se vai para o Guincho: SE O ALFAIATE LISBOETA SE PROSTAR AO TEU LADO BABA-TE O DIA INTEIRO PARA ELE.
Regra nº 2 quando se vai para o Guincho:entrar e sair da praia de óculos de sol postos, os encontros de 3º grau são tão iminentes que o melhor é não se estar a olhar para lado nenhum.
Regra nº 3 quando se vai para o Guincho: ter sempre alguém, por norma quase todos, no grupo a ansiar pelas bolas de berlim... ew.
Regra nº 4 quando se vai para o Guincho: não tocar em nomes completos quando se comenta a vida alheia, está sempre alguém por perto a ouvir o que não deve.
Regra nº 5 quando se vai para o Guincho: SE O ALFAIATE LISBOETA SE PROSTAR AO TEU LADO BABA-TE O DIA INTEIRO PARA ELE.
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