Vi recentemente um namoradinho dedicar à sua nova mais-que-tudo a música Someone Like You da Adele... ora bem, a música é linda, a voz da pequena não tem discussão mas a letra é triste, se não triste é pelo menos melancólica.
Ele vai casar com outra, outra que conseguiu o que ela nunca conseguiu e ela não o esqueceu, deseja-lhe o melhor mas sofre com isso. No fim, ela sabe que vai arranjar alguém tão bom quanto ele, mas não dói menos por isso.
Por que raio é que um namoradinho dedica à sua nova mais-que-tudo esta tristeza pegada? Sweet! Não sabes inglês? Google it e encontras a letra traduzida. E já agora: é muito, muito, muito, muito feio dedicar a várias pessoas, por razões diferentes, a mesma música.
E não, esta história não é minha. As minhas pedras no sapato acabaram por saltar depois do desastre, as gavetas arrumaram-se com o tempo e a mais desarrumada caminha, também ela, para a arrumação total.
Ocorre-me que nos andamos a enganar uns aos outros e isso agonia-me. Passei o dia a tecer considerações para chegar à mesma conclusão de sempre: se fôssemos honestos e falássemos sobre as coisas naturalmente não seria entrar em tanto joguinho. Eu sou um bocadinho como a Adele, no fim acabo por desejar o melhor para os que se foram à vida, mas dói quando me deparo com cobardias e jogos de interesses que mexem com os sentimentos das pessoas.
Até com os meus mexeu. Quantas mulheres andam por aí a receber dedicatórias ocas?
Espero não ser mais uma.
Pelo menos não desta vez.
Mais uma já fui demasiadas vezes.
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