quinta-feira, 9 de junho de 2011

Querido Joca,

não preciso fazer um esforço para saber de cor como entraste na minha vida e como o tempo se foi encarregando que por cá ficasses.

Foi na cozinha das Parchanas que te vi pela primeira vez, calções aos quadradinhos e t-shirt azul clarinha, óculos(?), um ar metido para dentro e de imediato ficaste com o rótulo de Menino do Coro... era o principio de um caminho de anos e anos de histórias para contar.

Amigo do Kiko, amigo do VD, amigo de casa, disseste mais do que me posso lembrar que não éramos uma família, éramos uma raça. Foi segundo essa raça que me lembro de teres tomado conta de mim nos primeiros arraiais a que fui do Técnico... VD em cima de uma estátua?!, VD em cima de uma estátua!! Estadias no Baleal, fins-de-semana em S. Martinho, incontáveis jantares em diversas ocasiões, picanha e caipirinhas, noites de desabafo, discussões ligeiras. Momentos inesquecíveis.

Guardo comigo, nas vésperas do teu dia especial, o dia em que me contaste que ias avançar com a Teresinha. Não podendo precisar o dia e a época, sei que te enfiaste pelo meu menssenger adentro e me disseste que estavam a acontecer coisas. Oh como me lembro de dar pulinhos de alegria, de te desejar que corresse tudo pelo melhor.

Cá estamos nós, a poucas horas do teu sim. Um sim que fará de ti o marido de uma feliz mulher. Meu querido amigo, que a sabedoria e a coragem te acompanhem todos os dias na construção desse amor, que o caminho que inicias seja o de o começo de uma grande e unida família com a garra para ser mais uma raça unida. Que encontres a leveza de espírito para deitar fora o que não presta, guardar o que é bom e dar graças por todos os dias da tua vida teres sido uma pessoa tão boa e tão honesta que fez com que estivesses rodeado de amigos e família sempre. Que te levantes sempre que tropeçares, que saltes sempre que houver obstáculo e que cortes a meta sempre que quiseres.

Um grande e orgulhoso beijinho,
Mariazinha.

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