Primeiro de tudo quero já avisar os visitantes pacientes do blog que muito provavelmente só eu é que cumprirei a minha parte neste contrato - como já repararam só eu é que relato o meu novoi mundo. Nada a apontar. Se tiverem paciência para ler, ainda melhor... eu continuarei a escrever, nem que seja para mexer os dedos e arrumar gavetas na cabecinha.
Depois do aviso esclarecedor:
EU ODEIO FINS-DE-SEMANA GRANDES QUANDO ELES NÃO SABEM A FINS-DE-SEMANA GRANDES.
Ocorre-me um sem número de coisas que eu gostaria de estar a fazer agora, e não comentem coisas como "depois vais ter todo o tempo do mundo", ou "calma, hão-de vir outros fins-de-semana"
Deixem-se de frases feitas e deixem-me ser egoísta só hoje e pensar que agora, (e não num futuro próximo), quereria estar ali, naquele sitio. E sem tão bem com quem!
Às vezes é bom escrever com esta arrogância toda. Passa a neura momentânea.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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Como eu a compreendo, minha querida! No ódio aoa fins-de-semana prolongados, aos fins-de-semana normais, aos dias de semana em que tudo o que há para fazer é aproveitar um quarto de hora para tomar banho e pôr creme no corpo e repartir o quarto de hora que sobra, da meia-hora regateada, em idas à casa de banho, para evitar a arrastadeira e lavar os dentes. Passei o Natal no Hospital. Sem festa, porque não podia sair da cama e a festa era no refeitório, onde nunca entrei.Não vivi o célebre "Natal dos Hospitais" Não tive visitas, porque todos estavam a preparar-se para a sua familiar festa de Natal. Mas sobrevivi com um sorriso, porque "inventei" a minha própria festa e, à meia-noite, abri as prendas sonhadas, que nunca recebi. À minha maneira, sonhei com um coração saudável. E, apesar de o médico, no dia seguinte, me vir dizer que seria operada 2 dias depois, mas que não tinha cura... mandei-o às urtigas! Que sabe ele dos meus sonhos e da minha força de vontade para os alcançar? Dei-lhes trabalho, no dia da operação. Porque sou mais vaidosa que a Maria, fui de olhos e lábios pintados.
ResponderEliminarQuando acordei da operação, vi uma carinha linda e sorridente, diante de mim e ouvi-a dizer-me, toda contente: "Parabéns! A operação foi um sucesso!". E eu julguei que estava no céu (que mereço!) e aquela cara linda era um anjinho acolhedor. Mas era verdade! Estava viva! VIVA!... E pedi o telemóvel, para comunicar a toda a gente a minha permanência no mundo e na vida! Grande notícia! Já todos sabiam! Bolas! Fui a última a saber, porque estava a dormir, quando tudo o que me dizia respeito aconteceu!
Uma semana depois, estava a dar aulas, de olhos e lábios pintados, com dois relógios e a roupa a rimar...e uma história divertida para contar!
O coração pode estar ainda incurável... mas incurável mesmo é esta vaidade de permanecer viva!
Seja vaidosa, meu amor!
O primeiro e o último grande amor da nossa vida é o amor-próprio!
O amor dos outros depende dele!
E a Maria é MUITO AMADA!
Um grande beijo, do meu coração para o seu
Conceição
PS: Cheia de saudades!
Querida Maria,
ResponderEliminarcomo eu concordo contigo!
Como é tão fácil sobrecarregar o amanhã com meia dúzia de vontades, desejos e ambições. Como é tão pouco dispendioso acreditar que no dia que vem tudo será melhor, e deixarmo-nos levar na neblina do hoje. Como é vantajoso às vezes sorrir apenas porque existe um amanhã, porque sempre existe um amanhã confiante. Um amanhã apaixonado e aventureiro, um amanhã livre e cúmplice, um amanhã seguro! ...e a resposta é simples: porque é amanhã e não é hoje! Porque o hoje nem sempre é tão perfeito, porque o hoje nem sempre é tão amigo. Mas também, sejamos sinceras, o hoje não tem de ser sempre assim pois não? Como é bom um hoje vitorioso, após um ontem tão em baixo!
Porque sempre há um amanhã... E, como uma vez me disseste, "amanhã é um novo dia e o sol vai brilhar"! E a verdade é que sabe bem acordar de manhã e sentir que ainda temos um hoje todo para viver. e como sabe bem aproveitar cada pedacinho desse hoje...
Hoje, amanhã e sempre haverá um sol a brilhar só para ti, só para a menina dos mil e um sorrisos :)
e se Hoje te apetecer gritar, GRITA! Porque no fundo, haverá sempre a força de uma amanhã para renascer!
Com muito carinho da tua amiga,
Marta Bispo *