As coisas encaminham-se para a normalidade de outrora.
As aulas começam segunda, retomarei o ginásio e a fisioterapia, preparo-me para passar o fim-de-semana com os amigos no monte, aproxima-se o fim do Verão e é inevitável que as melhorias sejam cada vez mais visíveis.
O sabor da normalidade tem vindo em doses pequenas, a refeições intercaladas e de repente já não é estranho, nem diferente, é só normal.
Tão normal que me acostumo a ela novamente, sem grandes medos nem grandes ansiedades, numa calma que aprendi a encontrar. O amanhã voltou a existir, o depois de amanhã começa a espreitar e tenta ir ganhando terreno, mais dia menos dia abre a porta e calça as pantufas. Quando der por ela o amanhã, o depois de amanhã e o mês que vem são amigos outra vez, ganham de novo a inconsciência da vida e seguem o seu caminho lado a lado.
O pacote de açúcar dizia: "Um dia atiro-me de cabeça" - ainda não é hoje o dia, mas eu voltei a acreditar que um dia vai ser o dia. E assim que o pescoço permitir atirar-me-ei de cabeça.
Prometo.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
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