sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Do you speak banking?

Para que o T2+1 mais mimado do mundo-e-arredores fosse meu, tive de tirar um “curso de línguas” intensivíssimo na distrital de Lisboa do “C.L.B.P.T. - Centro de Língua Bancária Para Totós”, nível Iniciado I…

O programa:

Módulo I: Apresentação [o equivalente ao “Hello! What’s your name?”].
Objectivo: apresentação ao interlocutor, transmitindo uma imagem de “sou uma pessoa autónoma, financeiramente viável, a Cliente que o seu Banco quer ter, mas preciso desesperadamente de crédito habitação em condições adequadas a um pedinte…”.
Frequência: 100% obrigatória.

Módulo 2: Números
Objectivo: ter consciência de que, apesar de obsceno, o Spread vai de 0,5% a 10.000.000%, sendo menos de 0,5% impossível, 0,5% irreal, 1% o que lhe vão dizer que é “o melhor que lhe conseguem fazer” e mais de 1% aquilo que você não quer para si!
Frequência: 70% (o essencial é saber que não quer – porque abusivo –, de todo!, mais de 1%)

Módulo 3: Argumentação oral
Objectivo: Desenvolvimento da expressão verbal, do vocabulário, da pronúncia e acentuação. Manter o nível de humanidade nas relações utente/ instituição bancária dentro dos níveis de razoabilidade impostos pela CDH.
Frequência: O mais possível

Módulo 4: Prática escrita
Objectivo: Redacção e leitura de minutas de contratos de abertura de conta, de crédito habitação, seguro de vida, seguro habitação, cartão de crédito, prestação de fianças, banco on-line, “vantagens” conta jovem, e, por fim, escritura pública, em letra Trebuchet inferior a 6.
Frequência: 100% (equivalente ao sucesso nos módulos anteriores)

Passei com Muito Bom (o excelente é só para os marrões!)! 0,75%!

1 comentário:

  1. Ainda bem que há pessoas como tu a tirarem apontamentos...
    Quando eu comprar casa sei quem é que vai comigo, ai sei sei!

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