Às vezes pergunto-me se tudo isto terá um fim definido, um dia em que realmente eu não vou sentir mais nada.
Nem dores, nem dormências, nem choques, nem medos, nem ansiedades, nem pesadelos, nem lembranças.
Se um dia vou acordar de manhã e voltar à inconsciência da felicidade, ao quase desprezo pelo amanhã garantido, ao sonho sem fronteiras. Pergunto-me se um dia apagarei totalmente da memória o acidente.
E depois de perguntar percebo que mais uma vez há perguntas que nunca deviam ser formuladas.
Viva a chuva e os dias de sofá - voltámos ao pensar até à exaustão.
(Algo me diz que este não vais perceber, leitor anónimo)
sábado, 9 de outubro de 2010
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